terça-feira, 25 de janeiro de 2011


Praças e parques públicos são espaços democráticos de lazer, que deveriam oferecer a todos a possibilidade de desfrutar momentos de distração e entretenimento.
A sociedade precisa de lugares que permitam a convivência, o lazer coletivo e a criação de laços entre pessoas e de respeito ao bem comum.
É responsabilidade do governo construir e gerenciar esses espaços, mas a ninguém mais cabe – senão à população que utiliza – conservá-los e respeitá-los.
Incontáveis praças são locais que os cidadãos tem medo de frequentar, seja porque são dominadas por usuários e traficantes de drogas ou porque são sujas e depreciadas.
Os riscos que proporcionam à saúde e à segurança de famílias que não tem condições de pagar pelo lazer faz com que muitas delas desistam do direito que possuem ao usufruto desses ambientes. O que deveria ser um espaço de inclusão e oferecer aos indivíduos a sensação de pertencimento acaba esquecido e associado a violência e descaso.
Num domingo, o Transition Brasilândia e a Fundação Stickel realizou o “Dia de Fazer a Diferença”, um mutirão para revitalização de uma praça.
Além da remoção de resíduos sólidos do local – inclusive um sofá que ali havia sido inadequadamente descartado –, foram realizadas as seguintes atividades: grafite, plantio de mudas e colocação de lixeiras, entre outras.
150 voluntários participaram da ação, que durou um dia inteiro e também incluiu atividades de lazer para todas as idades.
Iniciativas como essa oferecem aos cidadãos a oportunidade de se mobilizar em prol de suas próprias comunidades. É necessário criar envolvimento da população local, pois é ela quem deverá manter limpo e conservado o espaço revitalizado. Quando a maioria dos voluntários envolvidos em uma ação desse tipo não pertence à própria comunidade, é difícil que haja uma real conscientização e valorização do trabalho realizado. A aproximação entre iniciativa e beneficiados aumenta a chance de sucesso e durabilidade dos resultados.
É esse o pensamento que orienta o movimento Limpa Brasil, que, nesse ano, realizará ações de limpeza nas 14 maiores cidades brasileiras. Para tal, pretende atingir toda a sociedade habitante desses locais através de ações de conscientização e convite à participação ativa.
Dessa maneira, será possível não só remover o lixo dos ambientes urbanos, mas levar a população a repensar atitudes e preocupar-se mais com as questões da gestão do lixo e da preservação de espaços, que – embora sejam frequentemente negligenciadas – influenciam diretamente na qualidade de vida das pessoas.
Infelizmente, no Brasil, é frequente o pensamento que leva as pessoas a tratarem as ruas como se fossem territórios alheios. Não são. As ruas são propriedade de cada cidadão assim como suas casas.
Como se justifica, então, o lixo que é descartado nas calçadas, rios, córregos, praias, rodovias, praças, etc.?
A cultura de se livrar dos resíduos sem se preocupar com seu destino precisa ser combatida por todos. Essa preocupação é mundial. Entretanto, países como o Brasil ainda estão despertando para esse tema. Pouco se fala em consumo consciente, controle de produção de resíduos sólidos ou gestão adequada dos mesmos.
você sabia?
agora já sabe ...

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

ReCLicLe ...


Há quanto tempo o seu guarda-roupa não recebe uma limpeza?
Aquela blusa que você ganhou de um parente distante e que não faz muito o seu estilo deve estar mofando lá no fundo da gaveta.
Quem sabe até uma calça que não cabe mais ou um vestinho de anos atrás...
Pegando carona na tendência sustentável que mais deu as caras no Fashion Rio, por que não dar novos usos ao que estava condenado, esquecido?
A maneira mais tradicional de fazer isso é recortar quadrados das suas peças estampadonas e criar novas roupas.
O patchwork apareceu com força no período histórico causado pelo crash da Bolsa de Nova York em 1929, conhecido como grande depressão e que durou dez anos.
Naquele intervalo, costureiras que já remendavam tecidos para fazer acolchoados passaram a reaproveitar qualquer retalho, em qualquer formato, de qualquer material.

Outra forma de reciclar roupas velhas é aproveitá-la como matéria prima para a criação de colares ou cachecóis.
Deu peninha de picotar sua roupa antiga, que não está velha e só tornou-se oldfashioned?
Que tal doá-las para orfanatos ou para centros de apoio a comunidades carentes? Lençóis e edredons antiguinhos também valem!

sábado, 15 de janeiro de 2011

coragem Rio de Janeiro ...



‎"Muitas coisas não ousamos empreender por parecerem difíceis; entretanto,
são difíceis porque não ousamos
empreendê-las."

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

´Novamente muita chuva ...'



Com pedaços de mim eu monto um ser atônito.
Tudo que não invento é falso.
Há muitas maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira.
Não pode haver ausência de boca nas palavras: nenhuma fique desamparada do ser que a revelou.
É mais fácil fazer da tolice um regalo do que da sensatez.
Sempre que desejo contar alguma coisa, não faço nada; mas se não desejo contar nada, faço poesia.
Melhor jeito que achei para me conhecer foi fazendo o contrário.
A inércia é o meu ato principal.


Há histórias tão verdadeiras que às vezes parece que são inventadas.
O artista é um erro da natureza. Beethoven foi um erro perfeito.
A terapia literária consiste em desarrumar a linguagem a ponto que ela expresse nossos mais fundos desejos.
Quero a palavra que sirva na boca dos passarinhos.
Por pudor sou impuro.
Não preciso do fim para chegar.


De tudo haveria de ficar para nós um sentimento longínquo de coisa esquecida na terra — Como um lápis numa península.
Do lugar onde estou já fui embora.

(Manoel de Barros)

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

domingo, 2 de janeiro de 2011