terça-feira, 27 de dezembro de 2011

DRAGÃO ÁGUA - 2012



Um tipo menor de Dragão Imperador que favorece o melhor crescimento e a expansão. Pode por de lado o seu ego para o bem de tudo e de todos sendo menos egoísta. Uma pessoa inibida mas progressiva, tenta duramente não ser tão conspícuo quanto os outros famintos Dragões. Porém não será ele que vai ser etiquetado como conciliador. 
Pode supor uma atitude de "esperar para ver" e as suas sagacidades são tão formidáveis quanto a sua força de vontade.
O Dragão água tem uma filosofia de vida muito própria e gostam de  impor aos outros, no entanto não procuram vingança naqueles que escolhem ir pelo caminho oposto. Democrático e liberal, pode aceitar a derrota ou a rejeição sem se defender.
A água é calma e benéfica para o seu signo lunar e ele saberá agir sabiamente e  fazer o que é essencial para o seu progresso. É rápido e de confiança e é capaz de promover as suas ideias de forma devota e incansável. É provável ser bem sucedido como negociante, porque conhece e sabe quando, onde e como aplicar a força negocial.
O inconveniente principal é que pode ser como um construtor demasiado otimista que se esquece de reforçar a fundação. 
Por tentar segurar muita coisa ao mesmo tempo pode perder tudo. 
Tem de aprender a fazer escolhas difíceis e abandonar o que quer que seja duvidoso ou desnecessário. Desta maneira, poderá direcionar as suas energias para menos coisas mas mais compensadoras.    


Está chegando ...

2012 - O Ano do Dragão

Um regresso magnífico após o ano de recuperação do coelho. Nós deveremos olhar com cuidado para os quatro ventos, atirar ao ar as nossas luvas da sorte a fim de podermos realizar os nossos grandiosos, colossais, ambiciosos e audazes projetos. 
O espírito indomável do dragão tornará tudo maior na própria vida. De algum modo nos encontraremos borbulhando de energia adicional. Será sábio não subestimar ou queimar todos os nossos potenciais neste ano combustível. As coisas parecem melhor do que realmente são.
O lado positivo deste ano, será bom para o negócio e o dinheiro pode ser gerado ou obtido facilmente. É o momento de pedir ao seu banco o  empréstimo que sempre desejou. Grande despesa e planos pródigos serão a regra do dia. O poderoso dragão não é muito prudente. Joga por tudo e por nada. Estimular-nos-á a pensar e a agir em grande, mesmo ultrapassando os limites do cuidado.
Os orientais consideram que este é um ano auspicioso, bom  para casar, ter filhos ou começar um negócio novo, porque o dragão benevolente traz a  boa fortuna e a felicidade.
Entretanto, este é também um momento de moderar o nosso entusiasmo e de olhar duas vezes antes de dar um mergulho. Muito embora o afortunado dragão regue com a sua sorte indiscriminadamente tudo, a mesma sorte desaparece quando o tempo nos retribui dos nossos erros. 
O sucesso e as falhas serão ampliados da mesma maneira. Os anos do dragão fogo são especialmente temidos, porque são mais destruidores do que os dragões de outros elementos.
No ano do dragão, as fortunas assim como os desastres virão em ondas maciças. Este é um ano marcado por muitas surpresas e atos violentos da natureza. 
Os temperamentos alargar-se-ão ao mundo excedente e todos estarão encenando alguma revolta real ou imaginária de encontro às suas constrições. 
A atmosfera elétrica criada pelo poderoso dragão afectar-nos-á, de forma individual e colectiva, a tudo e a todos.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A lua que não dei...


Compreendo pais – e me encanto com eles – que desejariam dar o mundo de presente aos filhos. E, no entanto, abomino os que, a cada fim de semana, dão tudo o que filhos lhes pedem nos shoppings onde exercitam arremedos de paternidade. 
E não há paradoxo nisso. 
Dar o mundo é sentir-se um pouco como Deus, que é essa a condição de um pai. Dar futilidades como barganha de amor é, penso eu, renunciar ao sagrado.
Volto a narrar o que me aconteceu ao ser pai pela primeira vez. Lá se vão, pois, 45 anos. 
Deslumbrado de paixão, eu olhava a menina no berço, via-a sugando os seios da mãe, esperneando na banheira, dormindo como anjo de carne. E, então, eu me prometia, prometendo-lhe: ‘Dar-lhe-ei o mundo, meu amor.’ E não lho dei. E foi o que me salvou do egoísmo, da tola pretensão e da estupidez de confundir valores materiais com morais e espirituais.
Não dei o mundo à minha filha, mas ela quis a Lua. 
E não me esqueço de como ela pediu a Lua, há anos já tão distantes. Eu a carregava nos braços, pequenina e apenas balbuciante, andando na calçada de nosso quarteirão, em tempos mais amenos, quando as pessoas conversavam às portas das casas. 
Com ela junto ao peito, sentia-me o mais feliz homem do mundo, andando, cantarolando cantigas de ninar em plena calçada. Pois é a plenitude da felicidade um homem jovem poder carregar um filho como se acariciando as próprias entranhas. Minha filha era eu e eu era ela. 
Um pai é, sim, um pequeno Deus, o criador. E seu filho, a criatura bem amada.
E foi, então, que conheci a impotência e os limites humanos. 
Pois a filhinha – a quem eu prometera o mundo – ergueu os bracinhos para o alto e começou a quase gritar, assanhada, deslumbrada: ‘Dá, dá, dá…’ 
Ela descobrira a Lua e a queria para si, como ursinho de pelúcia, uma luminosa bola de brincar. Diante da magia do céu enfeitado de estrelas e de luar, minha filha me pediu a Lua e eu não pude dar.
A certeza de meus limites permitiu, porém, criar um pacto entre pai e filhos: se eles quisessem o impossível, fossem em busca dele. 
Eu lhes dera a vida, asas de voar, diretrizes, crença no amor e, portanto, estímulo aos grandes sonhos. E o sonho da primogênita começou a acontecer, num simbolismo que, ainda hoje, me amolece o coração.. 
Pois, ainda adolescente, lá se foi ela embora, querendo estudar no Exterior. Vi-a embarcar, a alma sangrando-me de saudade, a voz profética de Kalil Gibran em sussurros de consolo:
‘Vossos filhos não são vossos filhos, mas são os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma. Eles vêm através de vós, mas não de nós. E embora vivam convosco, não vos pertencem. (…) Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas’
Foi o que vivi, quando o avião decolou, minha criança a bordo. 
No céu, havia uma Lua enorme, imensa. A certeza da separação foi dilacerante. Minha filha fôra buscar a Lua que eu não lhe dera. E eu precisava conviver com a coerência do que transmitira aos filhos: ‘O lar não é o lugar de se ficar, mas para onde voltar.’
Que os filhos sejam preparados para irem-se, com a certeza de ter para onde voltar quando o cansaço, a derrota ou o desânimo inevitáveis lhes machucarem a alma. 
Ao ver o avião, como num filme de Spielberg, sombrear a Lua, levando-me a filha querida, o salgado das lágrimas se transformou em doçura de conforto com Kalil Gibran: como pai, não dando o mundo nem Lua aos filhos, me senti arqueiro e arco, arremessando a flecha viva em direção ao mistério.
Ora, mesmo sendo avós, temos, sim e ainda, filhos a criar, pois família é uma tribo em construção permanente. 
Pais envelhecem, filhos crescem, dão-nos netos e isso é a construção, o centro do mundo onde a obra da criação se renova sem nunca completar-se. 
De guerreiros que foram, pais se tornam pajés. E mães, curandeiras de alma e de corpo. É quando a tribo se fortalece com conselheiros, sábios que conhecem os mistérios da grande arquitetura familiar, com régua, esquadro, compasso e fio de prumo. E com palmatória moral para ensinar o óbvio: se o dever premia, o erro cobra.
Escrevo, pois, de angústias, acho que angústias de pajé, de índio velho. A nossa construção está ruindo, pois feita em areia movediça. 
É minúsculo o mundo que pais querem dar aos filhos: o dos shoppings. 
E não há mais crianças e adolescentes desejando a Lua como brinquedo ou como conquista. Sem sonhos, os tetos são baixos e o infinito pode ser comprado em lojas. Sem sonhos, não há necessidade de arqueiros arremessando flechas vivas.
Na construção familiar, temos erguido paredes. 
Mas, dentro delas, haverá gente de verdade?
(Cecílio Elias Neto),
 obrigada Gi!

domingo, 18 de dezembro de 2011

CoMPaRTiLhanDo...


Colonia de Férias Casa e Bebê no Clube AABB da Lagoa

Período: 03 a 27 de Janeiro ( de terça a sexta-feira)
Público: crianças de 2 a 10 anos divididas em grupos de acordo com a faixa etária
Horários: manhã - 8 as 12h           tarde - 13 as 17h
Participação aberta a sócios e não sócios e desconto para irmãos

ATIVIDADES:
gincanas, jogos, roda de música, oficinas (massinha, pintura, jardinagem e culinária), show de circo (www.xulipa.com.br), mágico, yoga, capoeira, oficina circense, conto de histórias, show de balões, tatuagem, baile de carnaval e muitas brincadeiras para que seu filho tenha férias inesquecíveis!

Informações: (21) 22672715 / 22744722