quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Pavê ou ...?





Tem gente que se irrita, que suspira e vira os olhos como um filósofo vendo TV ou um cientista lendo o horóscopo, mas eu, não. Eu sorrio feliz e contente toda vez que escuto alguém perguntar, diante de um pavê, com a certeza do primeiro ser humano tocado pela luz da inspiração: "É pavê ou pacomê?!".
Que coragem. Veja, vivemos sob a égide do grande Deus Photoshop. Começamos tirando as celulites das bundas, passamos a cortar as estrias dos discursos e, hoje, removemos manchinha por manchinha de nossas facebúquicas personalidades. 
Nesta era da performance, em que cada ideia é cuidadosamente escanhoada antes de ser posta no mundo, em que cada julgamento é miligramicamente pesado para se avaliar os seus efeitos --seus likes, deslikes e retuítes--, enfim, nestes tempos bicudos em que a canalhice é perdoada, mas a ingenuidade, não, o cidadão me sai com essa: 
"É pavê ou pacomê?!". Que coragem.
Trata-se, evidentemente, de um espírito superior. Um homem acima da moral de sua época, que não tem vergonha de baixar a guarda e mostrar-se desprotegido, como aqueles peladões que, antigamente, surgiam correndo no meio de um jogo de futebol.
Como eram felizes os peladões de antanho, livres e despropositados, ziguezagueando entre jogadores perplexos e policiais furibundos. Agora, os peladões têm objetivos, estratégias, método. Desnuda-se pelo fim da corrupção, pelos golfinhos, pela bicicleta. Tudo bem, é sempre melhor ver ativistas ucranianas em pelo (ou sem pelo nenhum) defendendo uma causa nobre do que ruralistas (vestidos, felizmente) atacando as leis ambientais.
Sejamos anarquistas ou sojicultores, despidos ou de burca, contudo, fomos todos cooptados pela cartilha do cálculo. No século 21, até adestrador de cachorro tem assessor de imprensa, pipoqueiro faz coaching, refém de assalto a banco imagina, com uma arma na cabeça, como vai capitalizar a experiência, saindo dali: palestra motivacional? Biografia? Autoajuda? Só nosso amigo do pavê não pensa nos efeitos e consequências de seu ato: simplesmente segue o impulso. 
É o último romântico, filho temporão de Jacques Tati, neto do Charlie Chaplin, lutando contra as catracas do bom (sic) gosto, da etiqueta, da inteligência. Ah, a inteligência, superestimada virtude! 
Goebbels, Stalin, Kalashnikov e o inventor do telemarketing eram todos inteligentíssimos e o mundo passaria bem melhor se, em seus lugares, tivéssemos um punhado de figuras capazes de desafiar a família, os amigos, os chefes e colegas de trabalho, sem medo do ridículo ou de retaliações, em nome de uma piada (dita) infame.
"Bem-aventurados os do 'pavê ou pacomê', pois verão a face de Deus", diria Jesus, na Galileia, se na Galileia já houvesse pavê. 
Não havia -- mal havia pacomê --, de modo que os bravos iconoclastas seguem na luta sem o beneplácito de Deus, enfrentando com a cara e a coragem o desdém da sociedade. Não desanimem, irmãos: saibam que, se não têm o testemunho de Mateus, contam ao menos com o apoio deste modesto cronista, sempre disposto a responder, com a colher em riste e a fé no futuro: "Pacomê!".
Bem-aventurados os puros de coração.
antonioprata

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Faça tudo valer a pena ...







Durma quando o sono bater, acorde quando Deus quiser
Assista menos TV
Cante no chuveiro, escreva um livro, faça um filme, se apaixone todo dia por você...
Pare tudo ao entardecer, não importa o que tiver pra fazer
Veja o sol se pondo no mar
Ria sem motivo, pinte um quadro, veja desenho animado
Se apaixone de verdade por alguém ...

Faça tudo valer a pena
a vida é tão imensa e ao mesmo tempo é tao pequena
Faça tudo valer a pena
Dizer EU TE AMO não devia ser um problema

Faça o que quiser fazer, fale o que a voz quer dizer
Que seja como tiver de ser
Jogue o seu relógio fora, conte estrelas, molde nuvens
Se apaixone todo dia, pelo mesmo alguém

Faça tudo valer a pena
a vida é tão imensa e ao mesmo tempo é tao pequena
Faça tudo valer a pena
Dizer EU TE AMO não devia ser problema pois,
"tudo vale a pena quando a alma não é pequena"

Faça tudo valer a pena
a vida é tão imensa e ao mesmo tempo é tao pequena
Faça tudo valer a pena
Dizer EU TE AMO não devia ser um problema

Faça tudo valer a pena...

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Por que??






Por que as pessoas fazem o bem? 
A bondade está programada no nosso cérebro ou se desenvolve com a experiência?
Apenas para pensar ...


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

... ah!!!! nosso amigo SILÊNCIO ...





Pense em alguém poderoso...


Essa pessoa briga e grita como uma galinha ou olha em calmo silêncio, como um ...?
Lobos, ursos, gatos não gritam. Observam em silêncio. Somente os poderosos, sejam eles, homens ou mulheres, respondem a um ataque verbal com o silêncio. 
Além disso, quem evita dizer tudo o que tem vontade, raramente se arrepende por magoar alguém com palavras ásperas e impensadas.
Por alguma razão, provavelmente cultural, temos a falsa ideia de que somos obrigados a responder a todas as perguntas e reagir a todos os ataques. Não é verdade.
Você responde somente ao que quer responder e reage somente ao que quer reagir. Falar é uma escolha, não uma exigência, por mais que assim o pareça.
Use sorrisos, não sorrisos sarcásticos, mas reais. 
Use o olhar, use um abraço ou use qualquer outra coisa para não ter que responder em alguns momentos. 
Você verá que o silêncio pode ser a mais poderosa das respostas.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Todos nós somos Sísifos, será? ...



Pergunta a Osho: 

No contexto de matar sua própria gente, quando Arjuna diz que não vê nenhum bem
espiritual nele, obviamente está mantendo distância da ideia do bem material e mundano. 
O contexto aqui é meramente material? 
E se for, como ele se tornará realmente religioso? 

Da sua posição, Arjuna só pode estar se referindo à felicidade material. Não é que um teísta não tenha 
uma relação com a felicidade material, é claro que tem, mas quanto mais ele procurar 
por ela, mais perceberá que alcançá-la é impossível.
E apenas quando a procura pela felicidade material levar uma pessoa a passar por sua 
impossibilidade é que a busca espiritual começa.
Por isso a busca por felicidade material realmente tem uma contribuição significativa para 
a busca pela felicidade espiritual. A contribuição mais importante que essa busca traz 
é inevitavelmente levar uma pessoa a sentir frustração e angústia.
Mas é muito interessante em relação à vida que não apenas aqueles degraus que levam ao 
templo do divino nos guiam até lá, mas também os degraus que não levam ao templo.
Isso parece ser muito paradoxal: não só a escada ligada ao céu nos ajuda a chegar lá, mas, 
ainda mais, e antes disso, a escada que liga ao inferno tem nos ajudado. 
E na verdade, a menos que a jornada que leva ao inferno se mostre completamente 
fútil, nenhuma jornada em direção ao céu pode começar.
Até que se torne completamente claro que a estrada na qual uma pessoa está seguindo leva 
ao inferno, não fica claro qual é o caminho para o céu.  
As alegrias materiais funcionam como sinais de alerta negativos no caminho da felicidade 
espiritual.
Cada vez mais procuramos a felicidade por meio de prazeres materiais, e cada vez mais 
falhamos. Cada vez mais desejamos algo, e sempre fracassamos ao obtê-lo. 
Cada vez mais nós aspiramos, e cada vez mais falhamos.
Existe uma história grega sobre Sísifo. Camus escreveu um livro sobre isso: O Mito de Sísifo.
Sísifo é punido pelos deuses, tendo de levar uma pedra ao topo de uma montanha. E a outra
parte da punição é que assim que ele chegar ao topo - cansado, suando e sem fôlego por ter 
carregado a pedra - a pedra escorrega de seus dedos e volta a cair lá embaixo, no vale.
Ele volta a descer, e sobe com a pedra para o topo da montanha, e a mesma coisa volta a 
acontecer - e segue acontecendo. Essa punição continua, repetindo-se sem parar
Sísifo volta ao vale e começa a arrastar a pedra outra vez. Todas as vezes ele vai com a 
esperança de que desta vez vai conseguir, que desta vez ele vai ser capaz de levar a 
pedra ao topo, de que vai mostrar aos deuses que eles estavam errados, e dirão: 
"Veja, Sísifo finalmente trouxe a pedra ao topo!".
Ele arrasta a pedra novamente, tenta com esforço por semanas e meses e, de alguma 
maneira, meio morto, volta ao topo da montanha. Mas quando está lá a pedra escorrega 
e volta a cair no vale. E Sísifo desce outra vez.
Você pode dizer que ele é louco: por que não esquece essa ideia e fica onde está? 
Se você realmente consegue perceber isso, então a religiosidade logo se desdobrará em 
sua vida.
Todos nós somos Sísifos
Nossas histórias podem ser diferentes, nossas montanhas podem ser diferentes, nossas pedras 
podem ser diferentes, mas somos Sísifos. Fazemos sempre as mesmas coisas.
A pedra sempre cai do topo da montanha e volta para o vale, mas a mente humana é muito 
estranha, ela sempre se consola
"Parece que alguma coisa errado desta vez, da próxima vez tudo vai dar certo".
E assim sempre começa. Se tal erro estivesse acontecendo por uma ou duas vidas, ainda 
seria tolerável, mas aqueles que sabem dizem que isso tem acontecido há incontáveis 
vidas.
O desejo por prazeres materiais tem um papel essencial na busca espiritual, porque seu 
fracasso, seu profundo fracasso, é o primeiro passo em direção à busca da alegria 
espiritual.
É por isso que eu não chamo de irreligiosa a pessoa que está à procura de felicidade 
material. Ela também está procurando a religiosidade, mas na direção errada
ela também está procurando a alegria, mas em lugar onde ela não pode ser encontrada.
Mas pelo menos ela tem de descobrir isso em primeiro lugar: que não pode encontrá-la lá. 
Só então ela vai procurar em outra direção.
Alguém perguntou a Lao Tzu: "Você diz que não se ganha nada com as escrituras mas nós 
temos ouvido que você lê as escrituras". Lao Tzu responde: "Não, eu tenho ganhado muito 
com as escrituras. A maior coisa que aprendi nelas é que nada pode ser aprendido com elas. 
Isso não é pouco. Não há nada que possa ser aprendido com as escrituras, mas isso também 
não poderia ser compreendido sem que elas fossem lidas primeiro. Eu li muito, eu 
procurei muito - e então percebi que nada pode ser aprendido com elas".
Essa não é uma recompensa pequena para tamanho esforço, mas por causa de seu caráter 
negativo, não percebemos. Só quando ficar claro que nada pode ser obtido com as palavras,
com as escrituras, só então começaremos a procurar na existência, na vida.
Se não pudermos encontrar felicidade no material, só então começaremos a procurar por 
ela em paz. Se não pudermos encontrá-la por fora, só então começaremos a procurar 
por ela por dentro. Se a felicidade não puder ser obtida através de coisas materiais, só 
então pode ser que comecemos a procurar por ela no espiritual.
Mas essa segunda busca somente começa quando a primeira falha
Por isso, o que Arjuna está dizendo aqui certamente apenas se refere à felicidade material: 
"Qual o valor de um ganho material que só vem depois que todos os nossos entes queridos 
se foram?".
Mas, aqui, o primeiro passo da busca espiritual está sendo dado, e então eu insistiria 
em chamá-lo de homem religioso - e com isso, querendo dizer não alguém que alcançou 
a religiosidade, mas alguém que está sedento para isso.

Osho, em "Guerra e Paz Interior: Ensinamentos do Bhagavad Gita"
Sísifo, por fouro

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Tempo, tempo, tempo (grande Saturno!!) ...




Tributo ao Tempo 
- Dalai Lama -

Dizem que a vida é curta, mas não é verdade...
A vida é longa...

Para quem consegue viver pequenas felicidades...
E essa tal felicidade anda por aí, disfarçada, como uma criança tranquila brincando de esconde-esconde...

Infelizmente às vezes não percebemos isso e passamos nossa existência colecionando ‘NÃOS’:

... a viagem que não fizemos,
... o presente que não demos,
... a festa que não fomos,
... o amor que não vivemos,
... o perfume que não sentimos.

A vida é mais emocionante quando se é ator e não expectador, quando se é piloto e não passageiro, pássaro e não paisagem, cavaleiro e não montaria.
E como ela é feita de instantes, não pode, nem deve, ser medida em anos ou meses, mas em minutos e segundos...
Esta mensagem é um tributo ao tempo...

Tanto aquele tempo que você soube aproveitar no passado quanto aquele tempo que você não vai desperdiçar no futuro.
Porque a vida é agora...

Não tenha medo do futuro, apenas lute e se esforce ao máximo para que ele seja do jeito que você sempre desejou.
A morte não é a maior perda da vida...

A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos.



quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Na floresta ...









"Um rei mandou seu filho estudar no templo de um grande mestre, com o objetivo de prepará-lo para ser um grande administrador.
Quando o príncipe chegou no templo, o mestre o mandou sozinho para uma floresta. Ele deveria voltar um ano depois, e recebeu a tarefa de descrever os sons da floresta.

Retornando ao templo, após um ano, o mestre pediu para descrever os sons de tudo aquilo que conseguira ouvir.
Disse o príncipe:

- Mestre, pude ouvir o canto dos cucos, o roçar das folhas, o alvoroço dos beija-flores, a brisa batendo na grama, o zumbido das abelhas, o ruído do vento cortando os céus.
Ao terminar o seu relato, o mestre pediu que o príncipe retornasse novamente à floresta para ouvir tudo o mais que fosse possível.

Apesar de intrigado, o príncipe obedeceu a ordem do mestre, pensando:
- Mas eu já não distingui todos os sons da floresta?
Dias e noites permaneceu sozinho na floresta ouvindo, ouvindo, ouvindo...
mas não conseguiu distinguir nada de novo além dos sons já mencionados, anteriormente, ao mestre.

Então, certa manhã, começou a distinguir sons vagos, diferente de tudo que ouvira antes. Quanto mais atenção prestava, mais claro os sons se tornavam. Uma sensação de encantamento tomou conta do rapaz.
Pensou:

- Esses devem ser os sons que o mestre queria que eu ouvisse. E sem pressa, continuou ouvindo e ouvindo, pacientemente. Queria ter a certeza de que estava no caminho certo.
Quando retornou ao templo, o mestre lhe perguntou o que mais conseguira ouvir.

Pacientemente e respeitosamente, o príncipe disse:
- Mestre, quando prestei mais atenção, pude ouvir o inaudível som das flores se abrindo, o som do Sol aquecendo a Terra, da grama bebendo o orvalho da manhã.

O mestre, sorrindo, acenou a cabeça em sinal de aprovação. E disse:
- Ouvir o inaudível é ter a disciplina para se tornar um grande homem.
É quando se aprende a ouvir o coração das pessoas, seus sentimentos mudos, os medos não confessados e as queixas silenciosas.

Um grande homem pode inspirar confiança ao seu povo, entender o que está certo ou errado, entender as reais necessidades dos cidadãos. A morte de um país começa quando seus líderes ouvem apenas as palavras pronunciadas pela boca, sem mergulhar a fundo na alma das pessoas para ouvir seus sentimentos, desejos e opiniões reais.

É preciso, portanto, ouvir o lado inaudível da realidade, o lado não mensurado, o lado humano."
(Autor desconhecido)

boa tarde pessoas ...


“Se um dia alguém fizer com que se quebre a visão bonita que você tem de si, com muita paciência e amor reconstrua.

Assim como o artesão recupera a sua peça mais valiosa que caiu no chão, sem duvidar de que aquela é a tarefa mais importante, você é sua criação mais valiosa.

Não olhe para trás. 

Não olhe para os lados. 
Olhe sempre para dentro, para bem dentro de você e faça dali o seu lugar de descanso, conforto e recomposição.

Crie este universo agradável para si. 

O mundo agradecerá o seu trabalho.”
(Brahma Kumaris)




quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Começando 2013...



Olá, lendo esse artigo cheguei a conclusão: ele foi para mim! (hahahahahah)


Quinze Coisas Que  Você  Deveria  Abandonar  Para  Ser  Feliz
(Este artigo é a tradução de um artigo em inglês, por Luminita D. Saviuc)

Há uma lista de 15 coisas que, se você desistir de todas elas, isso vai fazer sua vida ficar muito, muito mais fácil e muito, muito mais feliz.
Nós nos prendemos a tantas coisas que nos causam tantas dores, estresse e sofrimento – e ao invés de deixá-las todas irem embora, agora… Ao invés de permitir que nós mesmos vivamos sem estresse e felizes… Nós nos agarramos a elas.
Não mais.
Começando a partir de hoje, nós desistiremos de todas essas coisas que não nos servem mais, e nós abraçaremos a mudança.
Preparado? Aqui vamos nós:

1. Desista da sua necessidade de estar sempre certo
Há tantos de nós que não conseguem suportar a idéia de estarmos errados, querendo sempre estar certos, mesmo sob o risco de terminar grandes relacionamentos ou causar um grande nível de estresse e dor, para nós e para outros.
Isso não vale à pena. Quando você sentir a necessidade “urgente” de entrar em uma briga sobre quem está certo e quem está errado, pergunte a si mesmo o seguinte:
“Eu preferiria ser a pessoa certa ou a pessoa gentil? Que diferença isso vai fazer? O meu ego é realmente grande desse jeito?”
2. Desista da sua necessidade de controle
Esteja disposto a desistir da sua necessidade de sempre controlar tudo que acontece a você e em volta de você – situações, pessoas, eventos etc.
Seja com seus amados, colegas de trabalho ou somente estranhos que você encontra na rua – apenas permita-os ser.
Permita que tudo e todos sejam como eles são e você verá o quão melhor isso vai fazer você se sentir.
“Ao se desapegar, tudo se torna realizado. O mundo é vencido por aqueles que se desapegam. Quando você tenta e tenta, o mundo se torna mais do que vencer.” (Lao Tzu)
3. Desista da culpa
Desista da sua necessidade para culpar outros pelo que você tem ou não tem, pelo que você sente ou não sente.
Pare de dar seus poderes para outros e comece a assumir as responsabilidades da sua própria vida.
4. Desista da sua conversa interior derrotista
Oh, meu Deus! Quantas pessoas estão machucando a elas mesmas por causa das suas mentalidades negativas, poluídas e repetitivas?
Não acredite em tudo que sua mente está lhe dizendo – especialmente se é negativista e autodestrutiva.
Porque você é melhor do que tudo isso.
“A mente é um instrumento supremo se usada corretamente. Usada de maneira errada, no entanto, ela se torna muito destrutiva.” – Eckhart Tolle
5. Desista das suas crenças limitantes
Sobre aquilo que você pensa que pode ou não pode fazer, sobre o que é possível ou impossível.
De agora em diante, você não mais irá permitir que suas crenças limitantes mantenham você paralisado no lugar errado.
Abra suas asas e voe!
Uma crença não é uma idéia presa pela mente, ela é uma idéia que prende a mente. – Elly Roselle.
6. Desista de reclamar
Desista da sua necessidade de reclamar sobre aquelas muitas, muitas, muuuuuitas coisas – pessoas, situações, eventos que lhe fazem infeliz, triste e deprimido.
Ninguém pode fazer você infeliz, nenhuma situação pode fazer você triste ou miserável a não ser que você permita que isso aconteça.
Não é a situação que dispara aqueles sentimentos em você, mas sim como você escolhe olhar para tudo aquilo.
Nunca subestime o poder do pensamento positivo.
7. Desista da luxúria das críticas
Abandone sua necessidade de criticar coisas, eventos ou pessoas que são diferentes de você.
Nós somos todos diferentes, e mesmo assim somos iguais.
Todos nós queremos ser felizes, todos nós queremos amar e sermos amados e todos nós queremos ser compreendidos.
Todos nós queremos algo, e algo que é desejado por todos nós.
8. Desista da sua necessidade de impressionar os outros
Pare de pensar tão seriamente em ser ago que você não é somente pra fazer os outros gostarem de você.
Isso não funciona desse jeito. No momento que você pára de tentar tão seriamente ser algo que você não é, no momento que você tira todas as suas máscaras, no momento que você aceita e abraça seu eu verdadeiro, você descobrirá as pessoas sendo atraídas por você, sem esforço algum.
9. Abandone a sua resistência à mudança
Mudar é bom.
Mudar irá lhe ajudar a ir de A a B. Mudar irá ajudar você a fazer melhorias em sua vida e também na vida de pessoas à sua volta. Siga seu destino, e abrace a mudança – não resista a ela.
“Siga o seu destino e o universo irá abrir portas para você onde antes só haviam muros.” – Joseph Campbell
10. Desista das etiquetas
Pare de etiquetar coisas, pessoas ou eventos que você não entende. Pare de chamá-los “estranhos” ou “diferentes”. Tente abrir sua mente, pouco a pouco.
As mentes só funcionam quanto estão abertas.
“A mais alta forma de ignorância é quando você rejeita algo sobre o qual você não sabe nada sobre.” – Wayne Dyer
11. Desista dos seus medos
Medo é só uma ilusão. Ele não existe – você o criou. Está tudo na sua mente. Corrija o seu interior e tudo no seu exterior irá se encaixar.
“A única coisa que nós temos que temer é o próprio medo.” – Franklin D. Roosevelt.
12. Desista das suas desculpas
Coloque-as em um pacote e diga a elas que elas estão despedidas.
Você não mais precisa delas. Um monte de vezes nós limitamos a nós mesmos por causa das muitas desculpas que nós usamos.
Ao invés de crescer e trabalhar em melhorar nós mesmos e nossas vidas, nós nos tornamos presos, mentindo para nós mesmos, usando todos os tipos de desculpas – desculpas que 99,9% das vezes não são nem reais.
13. Desista do seu passado
Eu sei, eu sei. É difícil... Especialmente quando o passado parece tão melhor do que o presente – e o futuro parece tão assustador.
Você deve levar em conta o fato de que o momento presente é tudo o que você tem e tudo que você irá ter na vida.
O passado que você agora está buscando reviver – o passado com o qual você ainda sonha – foi ignorado por você quando ele era presente.
Pare de se iludir.
Esteja presente em tudo que você faz, e aproveite a vida.
Afinal, a vida é uma jornada, não um destino. Tenha uma visão clara do futuro. Prepare a si mesmo, mas sempre esteja presente no seu agora.
14. Desista do apego
Este é um conceito que, para a maioria de nós, é tão difícil de compreender e eu tenho que dizer a você que isso era complicado pra mim, também.
E ainda é… Mas não é mais algo impossível.
Você fica melhor e melhor nisso com tempo e prática. No momento em que você desliga a si mesmo de todas as coisas, você se torna muito mais cheio de paz, tão tolerante, tão gentil e tão sereno…
Isso não significa que você não dê o seu amor para estas coisas – porque amor e apego não têm nada a ver um com o outro. Apego vem de um lugar de medo, enquanto amor… Bem, amor real é puro, gentil e sem ego. Onde há amor não pode haver medo, e por causa disso, apego e amor não coexistem.
Livrando-se do apego, você chegará a um lugar onde você será capaz de entender todas as coisas sem tentar.
Um estado além das palavras.
15. Desista de viver sua vida através das expectativas de outras pessoas
Muitas pessoas estão vivendo uma vida que não é a vida delas.
Elas vivem vidas de acordo com o que os outros pensam que é melhor para elas, elas vivem suas vidas de acordo com o que seus pais pensam que é melhor, pelo que seus amigos pensam, seus inimigos, professores, governo e até do que a mídia pensa que é melhor para elas.
Elas ignoram suas vozes interiores, aquele chamado interno… Essas pessoas estão tão ocupadas em procurar agradar a todo mundo, preocupadas em atender as expectativas de outros, que elas perdem o controle de suas próprias vidas.
Elas esquecem o que as torna felizes, o que elas querem, o que elas precisam… E, eventualmente, elas se esquecem delas próprias.
Você tem uma vida – essa aqui, agora – e você precisa vivê-la, apropriar-se dela e, especialmente, não deixar que a opinião de outras pessoas distraiam você do seu caminho.

... deixar que realmente possam ir embora ...



Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? 
Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? 
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. 
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. 
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...

Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. 
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. 

Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais. 

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal". 
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te:
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão
(Fernando Pessoa?)

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Feliz Ano Novo ...

ENCONTRAR UMA SOLUÇÃO

"Quando temos um problema, na maior parte do tempo dedicamos muito mais energia a ele do que realmente vale a pena. 
Ficamos preocupados. Pensamos e repensamos o problema. Entramos de cabeça nas emoções e sentimentos que temos com relação a ele. 
Fazemos os problemas serem muito maiores do que são, mas comparando com tudo que acontece ao nosso redor e com a vastidão do Universo, os nossos problemas são, na verdade, do tamanho de um grão de areia. 

Às vezes, parte de encontrar a solução para nossos problemas é não concentrar-se muito neles. 

Em vez disso, vá ajudar alguma pessoa com os problemas dela.

Quando não alimentamos os problemas que temos em nossas vidas com energia desnecessária, podemos parar de comprar a ilusão de que eles são enormes. 

Ao invés disso, podemos começar a enxergar a verdadeira realidade de que nossos problemas, embora não sejam insignificantes, certamente não são montanhas e nunca serão intransponíveis."

Yehuda Berg