quarta-feira, 29 de julho de 2009

outro dia ...


A vida não sabe fingir. Não se pode fingir não se ver a si mesmo, não se falar.
O fato é que as pessoas não se veem e não falam a si mesmas.
A árvore não finge carregar maçãs, nem a aranha finge tecer sua teia...
O coração dos humanos não distingue as simulações dos golpes mortais. Uma pergunta irritante, impossível de evitar:
A morte é realmente necessária para que o valor da vida apareça?
É preciso que eu perca você para saber o quanto o amava?
Não seria hora de introduzir em nossos cotidianos uma outra consciência, um outro jeito de ser, uma disciplina terna?
Homenagear a vida. A cada novo dia, e até o fim de nossos dias!

PS: acompanhando o silêncio e o vento de Terras Altas...

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